terça-feira, 22 de dezembro de 2009


A todos os nossos amigos,

O Instituto Paulo Freire de Portugal deseja um Bom Natal.

Aproveitamos esta época para formular votos de que 2010 seja para todos um ano mais feliz e menos injusto neste mundo tão complexo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Conferência Prof. Wanderley Geraldi 10 | Dezembro

Na próxima quinta-feira dia 10 de Dezembro terá lugar na FPCEUP uma conferência do Prof. Wanderley Geraldi intitulada "Linguagem e Máscaras Identitárias".
A conferência terá lugar na Sala de Reuniões do CIIE às 19:00H.

A sessão é aberta a todos os interessados.
Pela limitação do número de lugares disponíveis, é aconselhada inscrição prévia.
Inscrições:
Instituto Paulo Freire de Portugal
E: luizacortesao@gmail.com
T: 220400618


Local:
Sala de Reuniões do CIIE
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
Asprela (Pólo II) - Rua Dr. Manuel Pereira da Silva – 4200-392 Porto
Metro: Linha D (Amarela), saída Pólo Universitário

Cartaz:



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Texto "Significado da amnistia a Paulo Freire"

"A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vai realizar a Caravana da Anistia com o julgamento político do educador Paulo Freire no dia 26 de novembro de 2009, às 9h, durante o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.Tomei a liberdade de escrever um pequeno texto sobre essa homenagem à Paulo Freire. Um grande abraço, Moacir Gadotti"



SIGNIFICADO DA ANISTIA A PAULO FREIRE

Depois de 12 anos de sua morte, o Ministério da Justiça, por meio de sua Comissão de Anistia e de acordo com a Lei da Anistia, que permitiu a volta dos exilados, vai proceder ao julgamento político de Paulo Freire, no contexto do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que terá lugar em Brasília, de 23 a 27 de novembro próximo.
Paulo Freire foi um dos primeiros cidadãos brasileiros a ser punido pelo regime autoritário. Seu Programa Nacional de Alfabetização, que mal havia sido instituído, por meio do Decreto nº 53.465, de 21 de janeiro de 1964 e que consagrava o “Sistema Paulo Freire para alfabetização em tempo rápido”, foi extinto pelo novo regime, logo após o golpe de estado de 1 de abril de 1964. Ranieri Mazzilli, presidente em exercício nos primeiros dias que se sucederam ao Golpe Militar, extinguiu esse programa, por meio do Decreto nº 53.886, de 14 de abril de 1964, considerando a necessidade de “reestruturar o Planejamento para a eliminação do analfabetismo no país (...), veicular idéias nitidamente democráticas e preservar as instituições e tradições de nosso país”.
O Programa Nacional de Alfabetização previa a “cooperação e os serviços” de “agremiações estudantis e profissionais, associações esportivas, sociedades de bairro e municipalista, entidades religiosas, organizações governamentais, civis e militares, associações patronais, empresas privadas, órgãos de difusão, o magistério e todos os setores mobilizáveis”. Desde seus primeiros escritos e sua práxis político-pedagógica, Paulo Freire preconizava a necessidade da participação popular na luta contra o analfabetismo.
Paulo Freire foi preso logo em seguida, no mês de junho, e passou 75 dias preso numa cadeia do quartel de Olinda, acusado de “subversivo e ignorante”. Detalhe: na prisão, um dos oficiais responsáveis pelo quartel, sabendo que ele era professor, solicitou a Paulo Freire para alfabetizar alguns recrutas. Paulo explicou-lhe que foi exatamente porque queria alfabetizar que fora preso. Alguns de seus alunos também foram presos e passaram por outras dificuldades depois da experiência de Angicos (1963), considerada subversiva e mais tarde, cancelada.
Como educador que sabe que educação é direito e condição para a transformação social, queria ver seu país livre do analfabetismo, visando a um Brasil “menos malvado” e com justiça social. Sua principal obra, Pedagogia do oprimido, escrita nos primeiros anos de exílio, uma profissão de fé na necessidade do diálogo e na democracia, termina afirmando que “se não ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar”.
Exilado no Chile, no mesmo ano, Paulo Freire preocupava-se com aqueles que aqui ficaram, “exilados internos”, como ele os chamava. No livro Essa escola chamada vida, escrito em parceria com Frei Betto, um depoimento ao repórter Ricardo Kotscho, ele diz que foi exatamente ficando longe do Brasil que se preocupou com ele: “me perguntei”, diz ele, “sobre o que fizeram com outros brasileiros, milhares de brasileiros da geração jovem e da minha geração”(p. 56). Essa era a mesma preocupação de sua esposa, Elza Freire, que, ao sair do Brasil teve que pedir demissão para não ser demitida por abandono de cargo, deixando para trás 21 anos de magistério e 10 como diretora de escola. Escreveu ela em setembro de 1977: “a coisa que realmente a gente sente é no outro dia quando amanheci no Chile, não ter trinta e cinco professores nem 600 alunos que era a população do meu grupo escolar. Isso eu realmente senti” (Memórias das mulheres do exílio, 1980, p. 201). Foram 16 anos de exílio.
Anistiar Paulo Freire hoje, 45 anos após seu exílio, nos ajudar a manter vivo seu legado, a discutir suas contribuições não só à educação, mas à causa da emancipação humana. Por mais de meio século ele pode contribuir com um dos nossos movimentos mais férteis - o da educação popular - que se constitui na maior contribuição da América Latina ao pensamento pedagógico universal. Paulo Freire dizia que “a única maneira que alguém tem de aplicar, no seu contexto, alguma das proposições que fiz, é exatamente refazer-me, quer dizer, não seguir-me. Para seguir-me, o fundamental é não me seguir” (Por uma pedagogia da pergunta, p. 41). É exatamente isso que hoje o Instituto Paulo Freire, que ele ajudou a fundar em 1991, vem fazendo: continuando e reinventando Freire.
Em julho de 1997, dois meses depois de sua morte, a UNESCO me chamou para prestar uma homenagem a Paulo Freire na CONFINTEA V (V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos), realizada em Hamburgo, Alemanha. Era o reconhecimento internacional da grande contribuição do educador brasileiro com o qual tive o privilégio de conviver. Minhas palavras foram breves. Destaquei que, “como terno guerreiro das palavras, Paulo Freire criticou, atacou, a ética do mercado neoliberal, mas tinha esperança de superá-la, por uma ética humana integral. Acreditava na história como possibilidade e não como fatalidade. Um sentido muito importante das homenagens oferecidas a Paulo Freire é, de um lado, praticar estas virtudes de Freire, por outro, é dar continuidade a seu legado. Dar continuidade a Freire, não é tratá-lo como a um totem, algo que não se pode tocar, mas apenas adorar; não é tratá-lo como a um guru, que tem que ser seguido por discípulos, sem questioná-lo. Nada menos freireano que esta idéia. Paulo Freire foi, sobretudo, um criador de espíritos. Por isso, deve ser tratado como um grande educador popular. Por isso, não devemos repetir a Freire, mas “re-inventá-lo”, como ele mesmo dizia. Para esta tarefa não designou a uma ou a outra pessoa ou instituição. Esta tarefa ele a deixou a todos nós, a todas e a todos os que estão comprometidos com a causa dos oprimidos”.
A concessão da anistia a Paulo Freire não é somente um ato simbólico; é também um ato de reparação ao sofrimento de sua sua esposa Elza e de seus cinco filhos – Madalena, Fátima, Cristina, Joaquim e Lugardes – que, juntamente com seus pais, sofreram um grande “corte” em suas vidas, segundo expressão de Elza Freire.
Anistiar hoje Paulo Freire significa reconhecer a verdade. Todos precisam conhecê-la. Anistiar Paulo Freire significa também preservar a memória, papel da educação, e homenagear a causa que ele sempre defendeu: a democracia.
Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Concurso para atribuição de Bolsa de Investigação

Concurso para Bolsa de Investigação no âmbito do Projecto “SEARA – Sucesso Educativo e Autonomia Relativa Alargada” (Projecto PTDC/CED/67930/2006).

Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projecto “Seara – Sucesso Educativo e Autonomia Relativa Alargada” (Projecto PTDC/CED/67930/2006), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e desenvolvido em parceria pelo Instituto Paulo Freire de Portugal, pelo CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas da FPCE-UP, pela Universidade de Aveiro e pela Escola Secundária com 3º Ciclo de Adolfo Portela (ESAP), nas seguintes condições:


1. Duração e Regime de Actividade: Duração de 8 (oito) meses, com início previsto para 02/01/2010 e fim a 31/08/2010, em regime de exclusividade, conforme regulamento de formação avançada de recursos humanos da FCT (
http://www.fct.mctes.pt/pt/apoios/formação/ambitoprojectos).

2. Objecto de Actividade: Colaboração com os restantes membros da equipa no âmbito de tarefas de recolha, transcrição e tratamento de dados quantitativos e qualitativos; análise de documentação; recolha bibliográfica; colaboração na redacção de relatórios, comunicações e artigos para publicação; colaboração em acções de formação de professores; enquadramento no trabalho global do Instituto Paulo Freire de Portugal.

3. Orientação Científica: Professora Doutora Luiza Cortesão

4. Formação Académica: Licenciatura nas áreas das Ciências Sociais e Humanas
Requisitos:
- Experiência em trabalhos de investigação em áreas das Ciências Sociais e Humanas;
- Conhecimentos relativos a problemáticas da diversidade cultural numa perspectiva crítica;
- Conhecimentos aprofundados de questões de sucesso/insucesso escolar- Domínio das novas tecnologias da informação e comunicação e multimédia na óptica do utilizador (Microsoft Office: Word, Excel, PowerPoint; Internet Explorer; etc.);
- Domínio da língua inglesa;
- Disponibilidade de trabalho a tempo inteiro e em exclusividade;
- Carta de condução e disponibilidade para deslocações.

5. Remuneração: de acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

6. Candidatura: Enviar dossier de candidatura, incluindo curriculum vitae, carta de apresentação e documentos considerados importantes, assim como certificados comprovativos das habilitações académicas, dirigido a:

Prof. Doutora Luiza Cortesão
Instituto Paulo Freire de Portugal (
ipfportugal@fpce.up.pt)
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UP
Rua do Dr. Manuel Pereira da Silva – Sala 005 - 4200-392 PORTO


7. Recepção de candidaturas: de 16 a 30 de Novembro de 2009.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Entrevista a Luiza Cortesão

"Educação e combate à exclusão" foi o tema da conferência no Fórum de Ideias - Socialismo 2008, apresentada por Luiza Cortesão, Presidente da Direcção do IPFP e professora jubilada da Faculdade de Psicologia e Educação do Porto.
Em entrevista ao esquerda.net Luiza Cortesão transmite o seu olhar sobre este tema.

Veja em:
http://www.youtube.com/watch?v=YE4z4McBzxE

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Os Rankings ...

Mais uma vez nos é oferecida uma “ordenação” das escolas públicas e privadas a partir das médias obtidas em exames nacionais.
Trata-se de um conjunto de dados sobre o qual não poderemos deixar de reflectir pois que (pensamos) a coberto desta aparentemente simples listagem se poderão identificar muitos problemas e fórmulas, muitas investigações.
Só para iniciar a discussão para os rankings apresentados por diferentes entidades que tal olhar, por exemplo, para as primeiras e últimas escolas dos rankings? De imediato surgem questões importantes. Onde se situam estas escolas? São públicas ou privadas? Quantos alunos se apresentaram a exame? Que critérios presidiram à elaboração das diferentes listagens apresentadas? Como se explicarão as diferenças de posição das mesmas escola em anos diferentes?
Que pensam disto?

Luiza Cortesão

Links:
Ranking do JN
Ranking do Público

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Conferência "Pena de morte: testemunho de um inocente" - Amnistia Internacional

Terá lugar no dia 14 de Outubro, Quarta-feira, com início pelas 17.00h , no Salão Nobre da FDUP, uma conferência sobre a pena de morte, organizada pela Comissão Instaladora da ELSA FDUP (European Law Students' Association) e pela Amnistia Internacional.

Cartaz: http://sigarra.up.pt/fdup/noticias_geral.noticias_cont?p_id=F343597267/Porto_cartaz.pdf

Mais informações:
elsafdup@gmail.com
http://www.elsa.org/
http://www.elsaportugal.org/

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Até Setembro!

O IPF de Portugal estará encerrado durante o mês de Agosto.
Voltaremos em Setembro para iniciar mais um ano pleno de actividades.

Para qualquer informação poderá contactar-nos para o nosso e-mail:
ipfportugal@fpce.up.pt

Boas Férias!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

1º Ciclo Internacional sobre Direitos Humanos

PARTICIPAÇÃO LIVRE

Próximas datas: 6 e 16 de Junho

Inscrição prévia em: internetwork@esepf.pt

Informações em: http://www.internetworkblog.blogspot.com/

O INTER-CULTURAL:círculo de eventos (projecto de parceria entre a ESEPF e a Univ. Porto – no âmbito do InterNetwork. Intercultural Education: Teacher Training and School Practice) organiza uma série de 3 Seminários e 2 Workshops subordinados a temáticas relacionadas com os Direitos Humanos.

Conta com o apoio do Mestrado em Intervenção Comunitária (ESEPF), Univ. Porto, International Association for Intercultural Education, Anne Frank House, Instituto Paulo Freire Portugal e Amnistia Internacional Portugal.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

4 Junho | Apresentação de Livro

Gostariamos de convidar para o lançamento do livro «Cidadania em confronto: educação de jovens elites em tempo de globalização», de Eunice Macedo, no próximo dia 4 de Junho, às 17 horas - sala 250 da FPCEUP.
A obra será apresentada por
Helena Araújo e José Alberto Correia e é publicada na colecção Ciências da Educação (http://www.fpce.up.pt:80/ciie/coleccaoCE.htm), editada pelo Centro de Investigação e Intervenção Educativas em parceria com a Livpsic.

INFORMAÇÕES
CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas
TEL. 220 400 615
E-MAIL
ciie_secretariado@fpce.up.pt

4 Junho | Conferência aberta de Prof. Wanderley Geraldi


Convidamos para a conferência do Prof. Wanderley Geraldi* "O professor como leitor e co-autor dos textos dos alunos" a realizar no dia 4 de Junho (quinta-feira) às 17h30 na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U. Porto (Sala 250).
Entrada livre.


* Doutorado em Línguística pela Universidade Estadual de Campinas. Principais áreas de investigação: análise do discurso, estudos bakhtinianos e ensino de língua portuguesa. Endereço institucional: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Departamento de Linguística - SP- Brasil.

terça-feira, 19 de maio de 2009

II Encontro Sementes de Leitura | 21 e 22 Maio

Objectivos: oferecer espaços lúdicos para a dinamização, promoção e divulgação da leitura; discutir e reflectir sobre a importância da leitura para o desenvolvimento pessoal e colectivo; celebrar a leitura em suas várias dimensões.

Inscrições e Local de realização: ESE Paula Frassinetti (ao Marquês)

Mais informações: Cartaz Programa

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Convite para lançamento de livro | 18 de Maio

Vimos convidar-vos a estarem presentes na sessão de apresentação do livro "Entre Educativo e Penitenciário - etnografia de um centro de internamento de menores delinquentes". A sessão terá lugar no dia hoje, 18 de Maio, pelas 17:30H na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UP.
O livro será apresentado pelos Professores José Alberto Correia e Luís Fernandes.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Biblioteca Digital de Acesso Livre

O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe a partilha de conhecimentos, colocando à disposição de todos os utilizadores da Internet uma biblioteca virtual que poderá constituir uma referência para professores, alunos, investigadores e população em geral.

Entre outros podem encontram-se os seguintes vídeos de Paulo Freire:


Paulo Freire Contemporâneo (Parte 1)
Paulo Freire Contemporâneo (Parte 2)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O oprimido no palco da vida

O que há de mais coincidente entre Paulo Freire e Augusto Boal não é a data de morte nem a história política de ambos que, perigosos ao estado militar ditatorial, obrigou-os a exilarem-se por anos. O que mais aproxima esses dois notáveis brasileiros também não foram os inúmeros prêmios que receberam por suas atividades intelectuais nem as indicações de ambos ao nobel da paz. A semelhança maior entre Freire e Boal está na profunda convicção que os fizeram lutar incansavelmente por toda a vida: a causa dos oprimidos. Exatamente no dia em que se completaram 12 anos de falecimento de Paulo Freire (02 de maio), Augusto Boal nos deixou. Mas, a exemplo de nosso maior educador, o fundador do Teatro do Oprimido deixou-nos também um legado de esperança. Sua arte nunca foi mera alegoria da vida ou um sentido em si mesmo. Para Boal, a Estética do Oprimido é, antes de tudo, uma ferramenta de intervenção social.
Em uma de suas últimas falas públicas, no mês de março deste ano, por ocasião da cerimônia em que foi nomeado embaixador do teatro pela Unesco, Boal afirmou que "cidadão não é aquele que vive em sociedade, mas, aquele que a transforma". Disse também que "temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível".
Refletir sobre a biografia de Boal, mesmo num momento tão sofrido, sobretudo para as pessoas mais próximas de seu convívio, é celebrar a vida. É insistir no caminho da mudança a partir e com os mais sofridos. Boal, com certeza, é um desses homens imprescindíveis de que falava Bertolt Brecht. Suas raízes, que já penetraram terras de todos os continentes com tantos núcleos do Teatro do Oprimido espalhados pelo mundo, são a prova social da radicalidade de sua arte profundamente humana e, por isso mesmo, revolucionária.
Aos parentes, amigos, amigas e admiradores de Augusto Boal, manifestamos nossas condolências e expressamos a certeza de que sua presença se eternizará tanto na memória quanto nas práticas sociais que se inspiram em sua valiosa obra.


Instituto Paulo Freire

terça-feira, 28 de abril de 2009

Alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano

No Jornal Público de 28.04.2009 pode ler-se “Ensino superior satisfeito mas apreensivo com alargamento da escolaridade obrigatória”.

Na notícia pode ler-se:


«Ramôa Ribeiro, reitor da Universidade Técnica de Lisboa, aponta a "menor exigência", provocada pelo ensino de massas e a necessidade de a combater. "O essencial é garantir a qualidade de formação a todos os níveis", propõe Cristina Robalo Cordeiro, vice-reitora da Universidade de Coimbra. Por seu lado, Luciano Almeida, do Politécnico de Leiria, está confiante de que "um sistema que se qualifica tenderá necessariamente a produzir melhores resultados".»

Quer comentar?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

35º Aniversário do 25 de Abril


Em "terra da fraternidade",
25 de Abril, sempre!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Exposição "Paulo Freire - Vida e Obra"

Convidamos a visitar a exposição sobre a vida e a obra de Paulo Freire patente no átrio da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Está exposta de 20 a 29 de Abril de 2009 e é aberta a todos/as.

A organização está a cargo do Instituto Paulo Freire de Portugal, Centro de Recursos Paulo Freire da FPCEUP e Núcleo 5 do CIIE da FPCEUP.

Aguardamos a vossa presença!





quinta-feira, 2 de abril de 2009

Práticas educativas em questão

A solução encontrada pela escola EB1 de Lagoa Negra, em Barqueiros, Barcelos, de colocar numa mesma turma alunos ciganos de diferentes idades é defendida com o argumento que esta poderá ser uma forma de conseguir que alunos com dificuldades de aprendizagem ou que abandonaram a escola voltem a frequentá-la e tenham algum sucesso. A mesma medida é contestada com o argumento de que assim os alunos ciganos ficam isolados dos restantes colegas sendo portanto uma forma não explicita de discriminação.
Trata-se, como se vê, de uma situação muito polémica, quer comentar?


Link:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Barcelos&Option=Interior&content_id=1169333

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Atitudes e comportamentos dos alunos podem determinar a subida de notas.

A Escola deverá pretender mais do que a aquisição de conteúdos por parte dos alunos. Todos estamos de acordo nisto! Mas será que este “mais” que a Escola terá que fazer poderá servir para acentuar a “aculturação” e formatação do aluno àquilo que o sistema escolar quer impor à diversidade sócio cultural dos alunos e famílias que frequentam a escola?


Notícia Jornal Público, de 29.03.2009, por Bárbara Wong
http://jornal.publico.clix.pt/magoo/noticias.asp?a=2009&m=03&d=29&uid=&id=300891&sid=57992

segunda-feira, 23 de março de 2009

Brevemente...

Brevemente iniciaremos este nosso fórum de discussão sobre temáticas relevantes para a intervenção sócio-educativa...

Saudações freireanas.