terça-feira, 19 de maio de 2009

II Encontro Sementes de Leitura | 21 e 22 Maio

Objectivos: oferecer espaços lúdicos para a dinamização, promoção e divulgação da leitura; discutir e reflectir sobre a importância da leitura para o desenvolvimento pessoal e colectivo; celebrar a leitura em suas várias dimensões.

Inscrições e Local de realização: ESE Paula Frassinetti (ao Marquês)

Mais informações: Cartaz Programa

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Convite para lançamento de livro | 18 de Maio

Vimos convidar-vos a estarem presentes na sessão de apresentação do livro "Entre Educativo e Penitenciário - etnografia de um centro de internamento de menores delinquentes". A sessão terá lugar no dia hoje, 18 de Maio, pelas 17:30H na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UP.
O livro será apresentado pelos Professores José Alberto Correia e Luís Fernandes.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Biblioteca Digital de Acesso Livre

O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe a partilha de conhecimentos, colocando à disposição de todos os utilizadores da Internet uma biblioteca virtual que poderá constituir uma referência para professores, alunos, investigadores e população em geral.

Entre outros podem encontram-se os seguintes vídeos de Paulo Freire:


Paulo Freire Contemporâneo (Parte 1)
Paulo Freire Contemporâneo (Parte 2)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O oprimido no palco da vida

O que há de mais coincidente entre Paulo Freire e Augusto Boal não é a data de morte nem a história política de ambos que, perigosos ao estado militar ditatorial, obrigou-os a exilarem-se por anos. O que mais aproxima esses dois notáveis brasileiros também não foram os inúmeros prêmios que receberam por suas atividades intelectuais nem as indicações de ambos ao nobel da paz. A semelhança maior entre Freire e Boal está na profunda convicção que os fizeram lutar incansavelmente por toda a vida: a causa dos oprimidos. Exatamente no dia em que se completaram 12 anos de falecimento de Paulo Freire (02 de maio), Augusto Boal nos deixou. Mas, a exemplo de nosso maior educador, o fundador do Teatro do Oprimido deixou-nos também um legado de esperança. Sua arte nunca foi mera alegoria da vida ou um sentido em si mesmo. Para Boal, a Estética do Oprimido é, antes de tudo, uma ferramenta de intervenção social.
Em uma de suas últimas falas públicas, no mês de março deste ano, por ocasião da cerimônia em que foi nomeado embaixador do teatro pela Unesco, Boal afirmou que "cidadão não é aquele que vive em sociedade, mas, aquele que a transforma". Disse também que "temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível".
Refletir sobre a biografia de Boal, mesmo num momento tão sofrido, sobretudo para as pessoas mais próximas de seu convívio, é celebrar a vida. É insistir no caminho da mudança a partir e com os mais sofridos. Boal, com certeza, é um desses homens imprescindíveis de que falava Bertolt Brecht. Suas raízes, que já penetraram terras de todos os continentes com tantos núcleos do Teatro do Oprimido espalhados pelo mundo, são a prova social da radicalidade de sua arte profundamente humana e, por isso mesmo, revolucionária.
Aos parentes, amigos, amigas e admiradores de Augusto Boal, manifestamos nossas condolências e expressamos a certeza de que sua presença se eternizará tanto na memória quanto nas práticas sociais que se inspiram em sua valiosa obra.


Instituto Paulo Freire